Banco Alimentar Contra a Fome Cabo Verde

“Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente que lhe assegure e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda aos serviços sociais necessários”.

Art.º 25 da declaração Universal dos Direitos Humanos.

 

Historial da criação do Banco alimentar de Cabo Verde:

O Banco Alimentar e Cabo Verde, foi criado em Outubro de 2012, depois da assinatura de um protocolo com a Entreajuda de Portugal, organização que tutela o Banco Alimentar contra a fome de Portugal. O Banco alimentar de Cabo Verde, funciona sobre a direta dependência da Fundação Donana e as suas atividades, são dirigidas e coordenadas superiormente pelo Conselho de Administração desta. Cabo Verde foi o primeiro país da CPLP, em Africa a ter um Banco Alimentar.

O que é o Banco alimentar Contra a Fome?

É uma organização de pessoas de boa vontade que, juntando os seus esforços de uma forma voluntária, pretendem minorar o problema das carências alimentares, numa região definida. O Banco Alimentar luta contra o desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas vulneráveis O Primeiro Banco Alimentar foi aberto nos EUA em Phoenix (Arizona) em 1966.

 

 

Funcionamento:

  1. Respeitar os fins e princípios que norteiam a organização, recolha e armazenagem dos bens alimentares doados e a sua distribuição integral e gratuita às instituições de solidariedade social, que, por sua vez, as distribuirão de forma gratuita a pessoas com comprovadas carências alimentares, nas respetivas comunidades;

  2. Preservar a respetiva independência perante os poderes públicos e confissões religiosas, não promovendo nem aceitando qualquer parceria com instituições doutra natureza;
  3. Fomentar e desenvolver o espírito de voluntariado na sua ação, envidando esforços no sentido de os seus serviços funcionarem na base com apoio de voluntários;

  4. Respeitar e fazer respeitar o princípio de que os produtos doados destinam – se aos seus beneficiários e às entidades doadoras, não podendo, por isso, ter qualquer outro destino, nem, podendo ser deles extraído qualquer benefício económico através dos mesmos;

  5. Definir, aplicar e exigir de todos os seus agentes e colaboradores, rigor, ética e transparência em toda a sua atividade, por forma a garantir o bom nome e a imagem do Banco Alimentar;

  6. Colaborar e cooperar com outras Instituições afins operando no País ou no estrangeiro;

  7. Não tomar qualquer iniciativa que ponha em causa a sua vocação e finalidades.

 

Distribuição:

O Banco Alimentar abastece, ao longo de todo o ano, associações parceiras, cerca de 74 em toda a ilha de Santiago, 10 na ilha do Fogo e 10 na ilha de São Vicente e 10 na ilha do Sal num total de 104 Associações, além de instituições caritativas e humanitárias. Apoia bimensalmente cerca de 300 famílias, num total de 1800 pessoas só na cidade da Praia. Por ano beneficia cerca de 10800 pessoas só na cidade da Praia. Para além da entrega gratuita de alimentos destinados às pessoas com carências alimentares, o Banco Alimentar acompanha e partilha a ação das Associações e Instituições, no sentido de lutar contra a exclusão social, e melhorar a qualidade de vida dos beneficiários.

Comissões: os serviços executados no Banco Alimentar estão distribuídos por voluntários. Estes estão organizados em 6 comissões, como por exemplo: Comissão de Abastecimento; Comissão de Voluntários, Comissão Distribuição; Comissão Administrativa Financeira; Comissão Técnica; Comissão Imagem e Relações Públicas.

 

Dados de BACV

2012— 1000 kg recolhidos e distribuídos

2013— 26860 kg recolhidos e distribuídos

2014— 15000 kg recolhidos e distribuídos

2015— 27820 kg recolhidos e distribuídos

2016— 26200 kg recolhidos e distribuídos

2017— 25.111 kg recolhidos e distribuídos

2018— 279.040 kg recolhidos e distribuídos

Total: 421.605 kg recolhidos e distribuídos

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